Emissora
carioca implorou redução do preço da transmissão à Conmebol. Ouviu um sonoro
'não'. E o contrato até 2022 foi rescindido
Foto: Reprodução
Em 2019, a Turner rompeu o monopólio no
Brasileiro. Duro golpe para a Globo
O drástico corte das
verbas de publicidade do governo federal, mais a pandemia provocaram uma grave
crise financeira na Globo.
E
um dos efeitos colaterais mais drásticos está na revisão da transmissão de
futebol pela emissora.
Como
já acontece na Europa e nos Estados Unidos, o esporte se tornou caro demais
para a tevê aberta. E migrou para os canais a cabo ou pay-per-view.
Ainda
mais para a Globo, que está mergulhada na crise. A ponto de demitir mais de 100
profissionais, no ano passado. Acabar com contratos longos de suas estrelas.
Em
junho, a Globo já avisou a Fifa que não iria manter o pagamento combinado de
nove parcelas de 90 milhões de dólares, cerca de R$ 478 milhões, cada. Em um
total de 810 milhões de dólares, cerca de R$ 4,3 bilhões, pela Copa do Mundo do
Qatar.
E entrou na justiça
brasileira para que a Fifa não desfaça o acordo. A Globo já pagou cinco
parcelas, 450 milhões de dólares, cerca de R$ 2,3 bilhões. Mas perdeu o fôlego
para seguir pagando.
A
questão será resolvida na Suíça.
O
grupo Disney pode herdar o direito de mostrar o Mundial de 2022 ao Brasil.
Depois,
no mês passado, a escandalosa briga e rescisão da Globo com o Campeonato
Carioca. Por causa da MP 948, que proporcionou ao Flamengo a transmissão de
seus jogos como mandante, a emissora tenta se livrar na justiça dos estaduais
do Rio de Janeiro de 2021, 2022, 2023 e 2024.
E
não pagar os combinados R$ 408 milhões.
A
briga do início da semana era só com a Turner, pelo Brasileiro. A emissora
carioca não aceita que a americana use a MP 948 e transmita, na tevê a cabo, os
jogos dos clubes que patrocina, mesmo sendo visitantes, como prevê a Medida
Provisória de Jair Bolsonaro.
Fonte: Cosme Rímole do R7.com
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