Os perigos dos adversários dos clubes brasileiros na semana de abertura dos grupos da Libertadores

 

O mais difícil é o River Plate, rival do Fluminense. Mas cada um tem seus riscos


Imagem: Conmebol Libertadores


Nunca é simples jogar Libertadores, mesmo quando se olha para nomes de clubes aparentemente inofensivos. No ano passado, o São Paulo foi eliminado na fase de grupos muito em função da derrota para o Binacional, no Peru. Neste ano, o caminho são-paulino é o mesmo, só que em Lima, contra o Sporting Cristal. Também é o caso do Palmeiras, contra o Universitario.


Abaixo, veja os sete confrontos de clubes brasileiros na primeira semana da fase de grupos. Nenhum será fácil:



ALWAYS READY x INTERNACIONAL


O Always Ready estreia na Libertadores dirigido por um experiente e velho campeão do torneio: Omar Asad. El Turco, artilheiro do Vélez de 1994, que superou o São Paulo dentro do Morumbi. Atenção ao atacante Algaranaz, que sai da ponta para o meio e foi destaque com três gols nos últimos cinco jogos. A altitude é um problema, mas não será o único problema para o time de Miguel Angel Ramírez.



SANTOS x BARCELONA


O técnico argentino Fabián Bustos dá sequência ao seu trabalho, mas o time parece envelhecido e distante do que foi em 2017, campanha em que alcançou as semifinais. O meio-de-campo ainda pode ter Damián Díaz. Martínez pela esquerda e Castillo pela direita podem ser os riscos para o Santos, mas a tendência é que os santistas vençam na estreia.



SPORTING CRISTAL x SÃO PAULO


Líder do Campeonato Peruano e atualmente o melhor time do futebol do Peru, o Sporting Cristal é está invicto há vinte partidas, com cinco empates. É dirigido por Roberto Mosquera, o mesmo treinador do Jorge Wilstermann, que venceu Palmeiras e eliminou o Atlético Mineiro, em 2017. Perder em Lima pode complicar o caminho são-paulino, como aconteceu na estreia do ano passado contra o Binacional. O time de Hernán Crespo está muito bem.



VÉLEZ x FLAMENGO


O Vélez é o líder de sua chave na Copa da Superliga da Argentina. Dirigido por Mauricio Pellegrino, ex-treinador do Southampton, zagueiro do Vélez campeão de 1994 e titular do Valencia, de Rafa Benítez, duas vezes campeão espanhol, em 2002 e 2004. O Flamengo tema pressão na saída de bola que Rogério Ceni tanto gosta, mas a missão de vencer em Buenos Aires é difícil. O Vélez tem Centurión, ex-São Paulo, e o atacante Tarragona, como perigos. Também Mancuello, ex-Flamengo.



UNIVERSITARIO x PALMEIRAS


Lembrança ruim de 1979, quando o Palmeiras perdeu em casa para o Universitario. Outros tempos, o Universitario é o sexto colocado de seu grupo, com uma vitória, um empate e uma derrota. O técnico é o ex-goleiro argentino Angel Comizzo. Um dos destaques recentes é o meia uruguaio Hernán Novick, que enfrentou o Palmeiras na Libertadores de 2018, no Allianz Parque. O Palmeiras não vence há quatro jogos, a maior sequência sem vitórias desde a chegada de Abel Ferreira.



DEPORTIVO LA GUAIRA x ATLÉTICO


É uma casca de banana para o Atlético, de Cuca, que precisa vencer pela pressão excessiva e pela derrota no clássico do centenário. Perder na Venezuela é proibido, num grupo contra América de Cáli e Cerro Porteño. O treinador do La Guaira é o venezuelano Daniel Farias e não há grandes destaques individuais. O venezuelano do Galo, Savarino, não viajou para se condicionar fisicamente.



FLUMINENSE x RIVER PLATE


O novo time do Fluminense enfrentará o melhor time da América do Sul. Ah, sim, o River não ganhou as duas últimas Libertadores, mas tem uma estrutura de equipe que traz desde 2014. O River se reforçou com o meia argentino Pallavecino, que veio do Deportivo Cáli. Mantém Santos Borré, pretendido por Palmeiras, São Paulo e Grêmio. O River é forte, mesmo no Maracanã.



Por PVC

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